Presidente de comissão da OAB-AM recebe prêmio internacional por trabalho humanitário com refugiados
A presidente da Comissão dos Direitos de Refugiados e
Imigrantes da OAB-AM, Raquely Portela Malveira, foi agraciada, na última
segunda-feira (28), com o The Diana Award, o maior prêmio internacional para
jovens até 25 anos que atuam em ações sociais e trabalho humanitário, cujo nome
é uma homenagem à memória da princesa Diana. A cerimônia, que normalmente é
presencial, em Londres, foi realizada virtualmente devido à pandemia de
covid-19.
Para a advogada, o prêmio é o reconhecimento de uma luta
diária travada por quem se dedica a promover direitos humanos de vulneráveis.
“Fico lisonjeada com o reconhecimento, principalmente por tudo o que esse
prêmio representa. A princesa Diana sempre foi uma inspiração para mim pelo seu
altruísmo, carisma e humildade. E assim como ela, também acredito que os jovens
têm o poder de transformar o mundo. Espero poder inspirar outros jovens a serem
parte da solução e protagonistas de suas próprias histórias”, destacou Raquely.
A manaura, de 25 anos, é ativista de direitos humanos. Um
mês após se tornar advogada, participou da criação da Comissão dos Direitos de
Refugiados e Imigrantes da OAB-AM. Com dois anos e meio de atividades, a
comissão já alcançou mais de 2.700 refugiados e imigrantes no Amazonas através
de orientação jurídica gratuita, palestras sobre legislação brasileira e
oferecimento de cursos de língua portuguesa. Há também auxílio na revalidação
de diplomas e ações sociais com doações de comida, roupa, álcool em gel e
máscaras.
A presidente da OAB-AM, Grace Benayon, disse que “a OAB
Amazonas tem o maior orgulho da presidente Raquely Portela. É muito importante o
trabalho realizado por ela e por todos os advogados e advogadas que integram a Comissão
dos Direitos dos Refugiados e Imigrantes. Nós sabemos o quanto é imprescindível
esse trabalho especialmente em razão das peculiaridades que o estado do
Amazonas vive. Nós tivemos a chance de receber os refugiados do Haiti e, agora,
dos venezuelanos, portanto é um trabalho humanitário de extrema importância
para a sociedade amazonense e também para os refugiados e todos aqueles que
precisam de um olhar diferenciado, humanitário.”