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Painel aborda as perspectivas da carreira jurídica para as mulheres

sexta-feira, 22 de maio de 2015 às 22h27

Maceió (AL) – “Novas perspectivas da carreira jurídica” foram debatidas no Painel 4 da I Conferência Nacional da Mulher Advogada, na tarde desta sexta-feira (22). A mesa foi presidida pela vice-presidente da OAB-PE, Adriana Rocha, e secretariada pela a membro da Comissão Nacional da Mulher Advogada, Florany Mota.

Na ocasião, Adriana destacou a importância histórica da Conferência para “repensar de forma objetiva o papel da mulher”. Enquanto, Florany fez o ato de registro do movimento mais mulheres na OAB e entregou camisetas aos participantes do painel e parabenizou a presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada, Fernanda Marinela pela realização do evento e a gestão atual pelo espaço que tem dado à advocacia feminina.

Palestraram o conselheiro federal da OAB-ES, Luis Claudio Allemand, que tratou do processo judicial eletrônico e a diretora financeira da OAB-PI, Geórgia Nunes, que abordou temas relacionados às perspectivas da carreira da advogada.

CARREIRA JURÍDICA

Ao começar a palestra a diretora financeira da OAB-PI, Geórgia Ferreira,  elogiou a gestão atual pelo apoio às causas das mulheres e falou sobre a carreira da mulher no ambiente jurídico e a necessidade de traçar metas.  “Nós brasileiros achamos que tudo é de improviso e que iremos alcançar nossos objetivos. Ainda que vivamos de imprevistos, precisamos executá-los e traçar metas”, disse.

De acordo com a diretora financeira da OAB-PI, o Brasil é o país que mais tem advogados no mundo e é por isso mesmo que o jovem advogado deve refletir qual área ele irá atuar. “A carreira de uma advogada é muito mais abrangente do que parece ser. As novas tecnologias devem aquecer o mercado de trabalho, o comércio eletrônico estará em alta. É importante termos noções básicas de gestão, de escritório pessoas e processos, pois muitos problemas não conseguimos resolver apenas com conhecimento jurídico”, ressaltou.

“A presença feminina no poder judiciário é pouca. As mulheres quase não ocupam espaços de decisões. Hoje, de acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça – CNJ - apenas 35,9 % dos cargos de magistrados são ocupados por mulheres. Na justiça do trabalho, elas representam 45%”, comentou Geórgia.

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO

“O tema da palestra é o processo judicial eletrônico e o futuro da advocacia. Temos que prestar atenção ao que está ao redor e refletir, para assim tentar olhar para o futuro da advocacia”, disse o conselheiro federal da OAB capixaba, Allemand. Ele ainda questionou para que fosse feita uma reflexão a respeito do que será da advocacia com a implantação do Processo Judicial Eletrônico – PJ-e.

Allemand explicou que no Brasil atualmente existem 46 sistema de PJ-e e que o CNJ quer unifica-los. Ele contou que a OAB passou a integrar o comitê gestor em 2011 e que, em 2013 ele assumiu como membro. “Só na justiça do trabalho eram 10 versões do PJe nos tribunais de justiça. Hoje estão cadastrados aproximadamente 320 mil advogados. No país existem mais de 1,5 mil provedores, mas concentra em apenas 5% concentram os usuários. A maioria deles ficam no sul e sudeste”, explicou.

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