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Presidente Nacional lança Reforma Política em Florianópolis

sexta-feira, 9 de agosto de 2013 às 19h20

Florianópolis (SC) – O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, participou na noite desta quinta-feira (08), do Ciclo de Debates sobre Direito Eleitoral e Reforma Política, promovido pela Escola Judiciária Eleitoral Juiz Irineu João da Silva (EJESC), no Auditório da OAB-SC.

Na ocasião, Marcus Vinicius lançou a campanha “Eleições Limpas”, uma proposta de Reforma Política por iniciativa popular, nos mesmos moldes da Lei da Ficha Limpa, que pretende retirar as empresas privadas do financiamento de campanhas, estabelecer eleições com menos candidatos e mais propostas, além de aumentar a transparência no uso das verbas de campanha e dar mais liberdade de expressão e opinião à imprensa e aos eleitores.

O presidente da OAB-SC, Tullo Cavalazzi Filho saudou a realização do Ciclo de Palestras. “Esse é um debate que com certeza entrará para a história, isso porque a população aspira profundamente por uma reforma política no sistema eleitoral brasileiro”, comentou.

“É preciso republicanizar o Pais. Acabar com a reeleição, instituir mandato de cinco anos e implantar a coincidência de mandatos”, disse o presidente da OAB, acrescentando que é urgente construir um novo sistema eleitoral, “que não seja pautado na compra de votos, caixa dois de campanha e uma série de práticas indevidas”.

Marcus Vinicius analisou, ainda, a pesquisa encomendada pela entidade e pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), ao IBOPE, que demonstrou o desejo da população brasileira pela imediata reforma do atual sistema político brasileiro.

“Os números demonstram claramente o descontentamento da sociedade com o formato do atual modelo político e com a incapacidade do Estado em prover de maneira satisfatória as demandas da sociedade. Há uma distância muito grande entre o desejo do cidadão e o que vem sendo praticado pela classe política”, afirmou o presidente da OAB.

Conforme a pesquisa, 78% dos brasileiros são contrários às doações feitas por empresas privadas para campanhas eleitorais, e 80% afirmam que deveria haver um limite máximo pra uso de dinheiro público. Outro ponto com ampla aprovação é em relação à punição mais severa para a prática de caixa dois, que recebe o apoio de 90% dos entrevistados.

Para conferir a íntegra da pesquisa, clique aqui

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