Deu no G1: OAB homenageia defensores de perseguidos políticos
Brasília – Confira a reportagem do G1, que é reprodução do Jornal Nacional, veiculada nesta segunda (31), sobre os 50 anos de golpe militar:
No plenário do Senado, três senadores defenderam a revisão da lei de anistia, de 1979, que perdoou os crimes políticos e possibilitou a transição da ditadura para a democracia. Brasileiros que combateram o regime militar foram homenageados, nesta segunda-feira), em Brasília. A Ordem dos Advogados do Brasil homenageou os profissionais que defenderam perseguidos políticos. “Os advogados foram além dos autos do processo, denunciaram a tortura”, afirmou Marcus Vinícius Côelho , presidente do Conselho Federal OAB.
O ministro da Justiça pediu desculpas pelos atos de arbítrio do estado durante a ditadura: Eu tenho o dever constitucional de pedir perdão. Um gesto simbólico que para quem viveu aquele período seja como espectador, como de certo modo eu fui, ou quem esteve atrás das grades e foi torturado deve ser profundamente demarcador de uma nova realidade, de um novo tempo, declarou José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça.
Durante a cerimônia, houve um momento de tumulto. Um homem defendeu os militares aos gritos e acabou agredindo um participante do evento. Em seguida, o homem foi embora e a cerimônia foi retomada. No gramado do Congresso, o MST fincou cruzes para lembrar os mortos no período da ditadura. No plenário do Senado, uma homenagem a ex-presos políticos e personagens do governo João Goulart, deposto pelo golpe. Três senadores, João Capiberibe, do PSB do Amapá, Ana Rita, do PT do Espírito Santo, e Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, defenderam a revisão da lei .
Confira aqui a reportagem do Jornal Nacional.