Conselho Federal da OAB recebe especialista mundial em arbitragem
Brasília – Na quarta-feira (23), o presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, recebeu a visita do professor norte-americano Andrew T. Guzman, diretor do Programa de Direito Avançado de Graduação e do Programa de Mestrado na Escola de Direito de Berkeley, da Universidade da Califórnia. Guzman é tido como a maior autoridade mundial no quesito arbitragem e está em Brasília ministrando o I Curso Intensivo de Arbitragem Internacional, que vai até sexta-feira (25) e é uma promoção conjunta da OAB-DF com o Instituto dos Advogados do Distrito Federal (IADF), apoiada pelo Conselho Federal da OAB.
Acompanhando o professor Guzman, estavam a analista legislativo do Senado Federal e doutora em Direito, Flavia Santinoni Vera; a presidente da Comissão de Mediação e Arbitragem da OAB-DF, Fabíola Orlando; e a advogada Alana Sallet Diniz.
Durante o encontro, o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, destacou a importância da arbitragem. “Com certeza trata-se de uma importante forma de mediação alternativa, extrajudicial, e que em muito contribui para o processo contínuo de pacificação social. É certo que a advocacia deve estar preparada para conviver com a arbitragem, pois se complementam e não competem entre si”, frisou Marcus Vinicius.
O professor Guzman entende que Brasília pode, seguramente, ser um dos grandes centros de arbitragem do País e também da América Latina. “O Brasil tem todas as características possíveis para que a arbitragem seja adotada em nível de mediação. São Paulo e Rio de Janeiro já caminham bem nesse sentido, mas posso afirmar seguramente que a América Latina não possui outra cidade com as mesmas qualidades de Brasília, sejam demográficas, políticas ou geográficas”, comparou.
O Conselho Federal da OAB informa que avaliará, junto à Universidade da Califórnia e o professor Andrew T. Guzman, a possibilidade de realizar – sem data prevista – um curso de educação à distância sobre arbitragem, via Escola Nacional da Advocacia (ENA).