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OAB e hospitais filantrópicos debatem caos na saúde pública

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016 às 15h16

Brasília – A CMB, entidade que reúne hospitais filantrópicos de todo o país, veio à OAB nesta semana pedir ajuda para resolver a situação calamitosa que se encontram mais de 2.000 centros de atendimento. Segundo a entidade, o desequilíbrio financeiro ameaça o funcionamento destes locais, prejudicando o atendimento aos cidadãos.

O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, informou que estudará os documentos trazidos pelos membros da CMB para decidir qual a melhor maneira de a entidade atuar. “A saúde é uma das principais preocupações do brasileiro, que sofre com atendimento péssimo e defasado. Os hospitais filantrópicos realizam um importante trabalho em nosso país e não podem padecer pela falta de recursos e má-gestão”, disse.

O presidente da CMB, Edson Rogatti, agradeceu a preocupação da OAB e disse que a credibilidade da Ordem ajudará na resolução da crise. Segundo Rogatti, a dívida no setor atinge os R$ 21 bilhões, sendo necessário um refinanciamento deste valor e reajuste dos repasses feitos pelo governo aos hospitais, garantindo com essas medidas o equilíbrio financeiro das instituições e a garantia de orçamento.

“A população brasileira está sendo excluída do Sistema Único de Saúde por falta de acesso e pelo subfinanciamento do governo. Esta é uma grande preocupação, pois hospitais estão falindo e fechando por conta do déficit com o SUS. É necessário que a sociedade se envolva na defesa da cidadania, pelo acesso à saúde com assistência de qualidade e equilíbrio financeiro”, afirma Rogatti.

Também participaram da audiência o vice-presidente da CMB, Mauricio Dias; o diretor-geral da CMB, José Luiz Spigolon; o diretor-geral da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Júlio Flávio Dornelles de Matos; e a assessora jurídica da CMB Monaliza Costa Santos.

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