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Presidente de comissão da OAB-AM recebe prêmio internacional por trabalho humanitário com refugiados

quarta-feira, 30 de junho de 2021 às 19h08

A presidente da Comissão dos Direitos de Refugiados e Imigrantes da OAB-AM, Raquely Portela Malveira, foi agraciada, na última segunda-feira (28), com o The Diana Award, o maior prêmio internacional para jovens até 25 anos que atuam em ações sociais e trabalho humanitário, cujo nome é uma homenagem à memória da princesa Diana. A cerimônia, que normalmente é presencial, em Londres, foi realizada virtualmente devido à pandemia de covid-19.

Para a advogada, o prêmio é o reconhecimento de uma luta diária travada por quem se dedica a promover direitos humanos de vulneráveis. “Fico lisonjeada com o reconhecimento, principalmente por tudo o que esse prêmio representa. A princesa Diana sempre foi uma inspiração para mim pelo seu altruísmo, carisma e humildade. E assim como ela, também acredito que os jovens têm o poder de transformar o mundo. Espero poder inspirar outros jovens a serem parte da solução e protagonistas de suas próprias histórias”, destacou Raquely.

A manaura, de 25 anos, é ativista de direitos humanos. Um mês após se tornar advogada, participou da criação da Comissão dos Direitos de Refugiados e Imigrantes da OAB-AM. Com dois anos e meio de atividades, a comissão já alcançou mais de 2.700 refugiados e imigrantes no Amazonas através de orientação jurídica gratuita, palestras sobre legislação brasileira e oferecimento de cursos de língua portuguesa. Há também auxílio na revalidação de diplomas e ações sociais com doações de comida, roupa, álcool em gel e máscaras.

A presidente da OAB-AM, Grace Benayon, disse que “a OAB Amazonas tem o maior orgulho da presidente Raquely Portela. É muito importante o trabalho realizado por ela e por todos os advogados e advogadas que integram a Comissão dos Direitos dos Refugiados e Imigrantes. Nós sabemos o quanto é imprescindível esse trabalho especialmente em razão das peculiaridades que o estado do Amazonas vive. Nós tivemos a chance de receber os refugiados do Haiti e, agora, dos venezuelanos, portanto é um trabalho humanitário de extrema importância para a sociedade amazonense e também para os refugiados e todos aqueles que precisam de um olhar diferenciado, humanitário.”

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